Novidades: Estamos melhorando a exibição do acervo

Até pouco tempo atrás, no Libreflix, a classificação do acervo era toda feita por meio de tags que são atribuídas a cada obra. As tags eram colocadas de forma a separarem as obras em vários níveis, sendo empregadas tanto para o formato da produção (ex. Curta-metragem), país de origem (ex. Brasil), categorização do conteúdo (ex. Kids) e características internas do conteúdo da obra (ex. Feminismo).

Para melhorarmos essa exibição, pensamos e planejamos qual seria a melhor forma de armazenar as obras dentro da plataforma. A antiga separação por tags não explorava todas as potencialidades do acervo. Por isso, criamos uma abordagem de categorização e subcategorias.

Depois de algumas experimentações, foram escolhidas três “formatos mãe” que, não necessariamente seguem uma coesão quanto ao tipo da obra, duração, etc., mas são os que melhor representam as possibilidades para um usuários assistir e acessar a obra. O usuário pode então navegar até aquele formato (Ficção, Documentário e Seriado) e ter acesso a todas as subcategorias – não exaustivas – daquele formato. O usuário ainda pode acessar aquela categoria específica.

Outra novidade que está em testes é a navegação por duração e por país de origem da obra.

Navegação por duração

Agora, será possível navegar por obras até uma determinada duração. Por exemplo, ao acessar libreflix.org/explore/duration/45 você terá acesso a obras com duração de até 45 minutos. Esse recurso pode ser amplamente explorado para o acesso a curtas, média e longas metragens, de acordo com a disponibilidade de tempo de cada usuário.

Navegação por país de origem

Outra possibilidade é a navegação por país de origem. Então, ao acessar libreflix.org/explore/country/BR, você terá acesso a todas as obras produzidas no Brasil. Seguindo o o código ISO 3166-1 de cada país. Esse recurso pode ser usado para conhecer o cinema livre de outros países. E se faz ainda mais importante com a futura internacionalização e localização da plataforma.

Melhorias da exibição das capas e resumos

Outro esforço que realizamos relacionado na melhor exibição do acervo, foi opção de mostrar as informações da obra assim que passado o mouse em cima de cada capa. Antes, o usuário precisava clicar sobre cada imagem de capa e abrir uma janela modal.

Agora, basta passar o mouse sobre a imagem e ter acesso ao nome da obra, diretor, ano de produção, indicação etária e tempo de duração. Ao clicar sobre a imagem, a janela modal aparece com um visual aprimorado do que a versão antiga.

E aí, o que achou das melhorias? Elas ainda estão em testes e estão sendo aprimoradas aos poucos dentro da plataforma.

Se você tiver novas ideias, não hesite em deixar nos comentários para discutirmos e construirmos um Libre ainda mais colaborativo.

Abraços livres,
Guilmour


Já que você veio até aqui…
Não deixe de apoiar e ajudar a melhorar o nosso acervo de possibilidades. O Libreflix é um projeto sem fins lucrativos construído e mantido por voluntários. Colabore com a nossa vaquinha, com doações a partir de um real e nos ajude a custear nossas operações e equipamentos. É só acessar https://acredito.me/libreflix

Está no ar nossa vaquinha para 2019

 

Ano passado vocês ajudaram a gente a custear 475 reais para pagar o servidor. Bem, nesse ano nossos voos serão um pouquinho mais altos e contínuamos precisamos da sua ajuda pra fazer uma plataforma de streaming, gratuita, sem anúncios, sem cadastros, sem fins lucrativos e de código-fonte aberto. 🎉

Ajude a construir o Libreflix a partir de 1 REAL. A doação pode ser única ou recorrente, você que manda.

Acesse: https://acredito.me/libreflix

Metas para 2019: versão 1.2 e 1.3

Já passamos a virada do ano, o segundo começo do ano (o carnaval) e o outro feriado depois deste, mas ainda não é tarde para traçarmos metas para o ano de 2019.

Pois bem, seguindo a construção coletiva de ideias no NotABug e no LibreGit, chegamos a alguns objetivos de funcionalidades que queremos implementar esse ano, e nos levarão as versões 1.2 e 1.3 do Libreflix! 😄

Dá para resumir tudo em:

– Melhor classificação e separação do acervo
– Funcionalidades para a interação entre usuário e obra. (Comentários, avaliação, opções de “já vi”, “favorito” e “assistir mais tarde”).
– Funcionalidade para o download das obras
– Fornecer opções de legenda para o player de vídeo
– Área de gerenciamento de conteúdo para usuários e moderação
– Internacionalização básica e tradução da interface para Espanhol e Inglês
– Campo de busca mais avançado
– Versão offline para redes comunitárias
– Streaming de vídeo via redes peer-to-peer (P2P)

Tomara que cheguemos lá. Não deixe de ficar ligado, pois além disso, temos muitos outros planos que iniciam-se neste 2019 – que todos já percebemos, é o ano das lutas.

Cultura livre do sul global – um manifesto

Nascido enquanto movimento mais ou menos organizado a partir da pauta anticopyright, a cultura livre é, para a maior parte da população do sul (e do norte também) global, uma incógnita. Cultura livre é compartilhar cultura nas redes para todes? É acesso livre e gratuito à bens culturais, em licenças que favorecem o compartilhamento? é buscar práticas alternativas ao copyright de remuneração para autorxs e produtorxs de conteúdo? uma crítica à propriedade intelectual que restringe e criminaliza o intercâmbio de cultura, potencializado ainda mais a partir da internet? um movimento social “digital” em prol do conhecimento aberto? uma cultura feita de forma “livre”, sem amarras com movimentos, organizações e quaisquer outros fatores que tornam a cultura presa e fechada?

No Encontro de Cultura Livre do Sul, realizado nos dias 21, 22 e 23 de novembro de 2018 na internet, discutimos e buscamos respostas para algumas destas questões acima descritas e outras mais. Durante as 6 mesas de debate do encontro, das discussões nas plataformas digitais e redes sociais, falamos sobre políticas públicas e marcos legais de direitos do autor; digitalização de acervos e acesso ao patrimônio cultural em repositórios livres; de laboratórios, produtoras colaborativas, hackerspaces, hacklabs e outras formas de organizações que defendem e praticam no dia a dia a cultura livre; de como nos inserimos em uma rede internacional e da questão da defesa dos bens comuns que a cultura livre também faz; das muitas formas de produção cultural – editorial, musical, audiovisual, encontros, fotográficas – que estão sendo realizadas no âmbito das licenças e da cultura livre; e das plataformas, conteúdos e práticas educacionais que tem o livre como paradigma de ação e propagação.

Com os mais de 200 participantes inscritos que tomaram parte desses três dias, pensamos sobre as especificidades da cultura livre no sul global em relação ao norte. A discussão sobre a liberdade de usos e produção de tecnologias livres tem sido fundamental para a cultura livre desde o princípio, mas acreditamos que, no sul, temos a urgência maior de nos perguntar para quê e quem servem nossas tecnologias livres. Não basta somente discutir se vamos usar ferramentas produzidas em softwares livres ou se vamos optar por licenças livres em nossas produções culturais: necessitamos pensar em tecnologias, ferramentas e processos livres que sejam usadas para dar espaço, autonomia e respeito aos menos favorecidos, financeira e tecnologicamente, de nossos continentes, e para diminuir as desigualdades sociais em nossos locais, desigualdades estas ainda mais visíveis no contexto de ascensão fascista global que vivemos nesse 2018.

Desde o sul, temos que pensar na cultura livre como um movimento e uma prática cultural que dialogue intensamente com as culturas populares de nossos continentes; que respeite e converse com os povos originários da América, que estão aqui em nosso continente vivendo em uma cultura livre muito antes da chegada dos “latinos”; que defenda o feminismo e os direitos iguais a todes, sem distinção de raça, cor, orientação sexual, identidade e expressão de gênero, deficiência, aparência física, tamanho corporal, idade ou religião; que dialogue com a criatividade recombinante das periferias dos nossos continentes, afeitas ao compartilhamento comunitário e sendo alvo principal do extermínio praticado por nossas polícias regionais; que busque resguardar nossa privacidade a partir de táticas antivigilância e na defesa do direito ao anonimato e à criptografia; e que lute pela propagação das fissuras no sistema capitalista, buscando, a partir de uma prática cultural e tecnológica anticopyright, formas alternativas e solidárias de vivermos em harmonia com Pachamama sem esgotar os recursos já escassos de nosso planeta.

Pensar e fazer a cultura livre desde o sul requer pensarmos na urgência das necessidades de sobrevivência do nosso povo. Requer nos aproximarmos da discussão sobre o comum, conceito chave que nos une na luta contra a privatização dos recursos naturais, como os oceanos e o ar, mas também dos softwares livres e dos protocolos abertos e gratuitos sob os quais se organiza a internet. Nos aproximar do comum amplia nosso campo de disputa no sul global e nos aproxima do cotidiano de comunidades, centrais e periféricas, que lutam no dia a dia pela preservação dos bens comuns.

Importante lembrar que o conceito de comum do qual buscamos nos aproximar deve ser pensado como algo em processo, como um fazer comum (commoning em inglês). Isto é, não termos em vista somente o produto em si – livro, vídeo, música, hardware ou software livres – mas a nossas próprias práticas e dinâmicas através das quais juntos criarmos novas formas de viver, conviver e também produzir. Este é o fazer comum. Por isso, é tão importante mantermos vivas essas redes que acabamos de ativar, essas conexões que percorreram todas as mesas e todas as plataformas nas quais mapeamos, escrevemos, registramos e gravamos.

Para os próximos anos, nos comprometemos a seguir os esforços de tornar a cultura livre um movimento que, além de lutar por tecnologias, produtos e práticas culturais não proprietárias, também batalhe pela redução da desigualdade social de nossos continentes a partir do ativismo pela liberdade do conhecimento em prol de comunidades mais justas, autônomas, igualitárias, respeitosas e livres. Temos, como objetivos para os próximos 5 anos (2019 – 2024):

– Realizar encontros bianuais, online ou presencial, com o objetivo de desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento e defesa da cultura livre e dos bens comuns;

– Alimentar e divulgar mais amplamente as plataformas para o mapeamento e curadoria de iniciativas de cultura livre;

– Criar e manter fóruns online para incentivar o debate e as trocas entre os diferentes projetos/atores de cultura livre do Sul, especialmente no intervalo dos encontros;

– Propor formações contínuas em cultura livre, de modo a relacionar as práticas e conceitos trabalhados à pessoas e projetos do sul global;

– Promover espaços seguros de inclusão e diversidade dentro dos debates sobre cultura livre, garantindo a igualdade de direitos. Em nossos espaços serão rejeitados todos os tipos de práticas e comportamentos homofóbicos, racistas, transfóbicos, sexistas ou excludentes de alguma forma;

– Fortalecer a liberdade de expressão, acesso à informação e a criação de espaços democráticos de comunicação que garantam avanços nas discussões sobre cultura livre e na construção democrática das políticas sobre o tema;

Internet, Ibero-américa, sul-global, 23 de novembro de 2018

Assinam os coletivos:

BaixaCultura, Brasil
Casa da Cultura Digital Porto Alegre, Brasil
Ártica, Uruguay
Ediciones de La Terraza, Argentina
Em Rede, Brasil
Nodo Común, Iberoamérica
Rede das Produtoras Culturais Colaborativas, Brasil
Rede iTEIA.NET, Brasil
Libreflix, Brasil

Apresentando o nosso campo de busca

Olá! Agora o Libreflix conta com um sistema de busca interno.

Um sistema de busca é um item quase que obrigatório em qualquer aplicação, grande ou pequena, hoje em dia. E mesmo com algumas discussões, ainda não tínhamos conseguido implementar uma busca para o projeto, devido à falta de experiência nessa área, mas principalmente pelo custo computacional que isso representa – e consequentemente verba para manter a infraestrutura.

A oportunidade e a sinergia para a implementação desse recurso veio nesse semestre junto com o apoio e as dicas preciosas do professor da UTFPR Luiz Celso Gomes Jr.

Para o desenvolvimento foi usado primordialmente a framework elasticsearch, que é uma excelente e escalável ferramenta para realizar essa tarefa.

Para isso, tivemos que alugar um novo pequeno servidor de 2GB (+R$40 mensais), mesmo que na documentação a Elastic sugira uma máquina de 32GB, sendo menos de 8GB “contra-produtivo”. Vamos ver como saímos. Mais alguns detalhes dessa implementação podem ser conferidos aqui.

Use e abuse desse recurso. Dê feedback e começe e/ou se junte às nossas discussões no repositório. Logo vem mais novidade por aí.

Abraços livres!

Apresentando o aplicativo para Android 0.1

Eba! Saiu o nosso aplicativo para smartphones Android. O aplicativo foi desenvolvido pelo Kassiano Resende, e foi criado a partir de discussões que tivemos lá no Notabug.

A aplicativo funciona como uma webview para o site, que já e responsivo e a experiência fica bem legal para o usuário. O aplicativo vem a calhar também, pois parece que com o webview, não há o problema que vem acontecendo em muitos navegadores Chrome mobile que não estão reproduzindo as produções.

Para baixar, basta acessar a página de aplicativos no Libreflix, clicando aqui.

Não se esqueça de habilitar a opção “fontes desconhecidas” no Android, que autoriza a instalação de aplicativos que não estão na loja oficial.

Abraços libres! <3

A perversidade travestida de política

Resenha publicada originalmente no blog Observar e Absorver de Eduardo Marinho

 

A privatização como perversidade. Como um processo estratégico de dominação mundial pela economia, pelos poucos donos do mercado, de todas as áreas por extensão, até mesmo na formação de mentalidades favoráveis a este sistema social anti-humano, anti-mundo, criador e estimulador do inferno na terra, competitividade, consumo excessivo, conflitos, destruições até o genocídio.

Mais uma pérola cinematográfica de Sílvio Tendler, em informações e responsabilidade social, um artista que cumpre sua função, que põe sua sensibilidade na lapidação social, no acendimento de luzes tão necessário nesta realidade trevosa. Estamos aprendendo a ver como a estrutura social funciona, em gerações contemporâneas, como somos impregnados de consentimento, pela sujeição da administração pública aos poucos podres de ricos internacionais com as elites locais, através do modelo de ensino empresarial e, sobretudo, da mídia também empresarial.

O ensino empresarista é competitivo, formador de peças pro mercado de trabalho e não de seres humanos pra compor uma sociedade harmônica, sem abandono, onde todos tenham seus direitos constitucionais, humanos e sociais respeitados por inteiro. Não se encontram escolas que eduquem no sentido da harmonia, da paz de espírito, da verdadeira realização pessoal, social e humana. E isso é interesse de toda a sociedade, ainda que não se pense nisso, ainda que a inconsciência prevaleça.

E a mídia, implantada e enraizada na “cultura nacional” de 1964 até 69, quando virou “rede nacional”, exatamente por estar na cabeça do apoio ao golpe militar, exerce o massacre publicitário-ideológico permanente em defesa de interesses empresariais, criando mundos de fantasia, usando psicologia do inconsciente, distorcendo notícias, criando mentalidades que apóiem ideologia do consumo, da competição, do punitivismo, da sabotagem em todo investimento na própria população e nos seus direitos constitucionais.

Não posso deixar de falar de uma meia-discordância no final do filme. “O momento é agora” é um jargão antigo que prepara a desilusão pra depois, muitas vezes até o desânimo. Todos os momentos são agora, o conjunto de todos os agoras forma a eternidade. Prefiro ir espalhando o que tá escondido, falando o que tô vendo, como por toda minha vida, desde os dezenove anos, refletindo, causando reflexão, aprendendo com as práticas cotidianas.

Escolher os próprios caminhos, desentranhar condicionamentos, chacoalhar os valores pra ver quais são implantados e quais podem ser verdadeiros, junto com desejos, com objetivos de vida, no que me traz paz ou me inferniza e, a partir disso, fazer escolhas, tomar decisões e levar à prática cotidiana. A história caminha com passo próprio, é preciso medir o passo com ela – sabendo que ela também pode dar seus pulos. Vigiemos.

“Privatizações – A Distopia do Capital” do diretor Sílvio Tendler está disponível gratuitamente no Libreflix.

Clique aqui para assistir >>>

Como instalar o aplicativo Libreflix usando o .apk no Android

Por Guilmour Rossi e Michael

O aplicativo Libreflix para celulares Android já foi lançado há algum tempo, mas algumas dúvidas surgem na hora de instalar o app usando o arquivo .apk.

Esse é um breve tutorial para te ajudar na instalação se você estiver tendo dificuldades.

As dois principais problemas enfrentados são que o Android bloqueia a instalação fora da loja oficial Google Play, mas você pode desmarcar essa opção nas configurações. Outro problema ocorre ao tentar fazer o download do .apk pelo Chrome, onde ele também bloqueia a instalação ao menos que você diga expressamente que quer fazer o download do arquivo. Vamos lá…

Fontes Confiáveis

Primeiro, vamos autorizar a instalação pelo arquivo .apk.

1. No seu Android, vá em Configurações ou Configurar;
2. Em Configurações, logo em seguida clique em Segurança;
3. Em seguida, ative as permissões de Fontes Desconhecidas;

Fazer o download do Link

Agora, vamos fazer o download do arquivo.

1. Acesse do seu navegador o endereço Libreflix.org/apps/
2. Estando na página, encontre o bannerDownload para Android“;
3. Segure em cima do banner até que apareça mais opçãos;
4. Clique em “Fazer download do link“;
5. O download começará. Quado terminar, clique em “Abrir“;
6. E agora escolha “Instalar“.

Pronto, seu app já está instalado e você pode curtir filmes livres em seu celular.

Qualquer dúvida, deixe-nos saber.

Abraços libres! <3